Durante o Transtorno Existencial existe um determinado momento em que a mente, através dos processos do pensamento, acredita que não existe solução para sua situação atual e isso acaba levando-a a um estado de grande desespero. Este desespero pode levar muitas vezes ao suicídio. Hoje vamos explicar como o Transtorno Existencial evolui até esse ponto e o que devemos compreender para lidar com esse difíceis momentos.


Quando a pessoa chega nesse estado de desespero, ela começa a investir ainda mais energia na busca pela solução, porque ela entende que precisa solucionar ou sair da situação em que se encontra. Só que quanto mais ela vai atrás dessa solução, mais ela vai se afundando no desespero, pois como já vimos nos artigos anteriores, de fato, esta solução não existe.


Aqui torna-se quase necessário uma metáfora para garantir o entendimento. Imagine que uma libélula (lavadeira) entre por uma das janelas de seu apartamento. Imaginemos que todas as outras janelas estejam abertas, mas que por algum motivo, você fechou justamente a janela pelo qual ela entrou. Dificilmente, ou somente depois de muito tempo, a libélula irá procurar a “saída” através de outra janela. Na maioria das vezes, ela ficará batendo sem sucesso na mesma janela, em alguns casos, até a morte.


Em termos de neurociência, mensageiros químicos, o que temos é um excesso de mensageiros negativos no cérebro. Lembrando que os mensageiros negativos são gerados em ativação em busca das causações (prazer, emoção, ação, sentimento e pensamento), e que os mensageiros positivos são gerados apenas em sua descarga. Como neste caso, a solução não é encontrada, o mecanismo pulsional, que atua constantemente no cérebro, acaba sobrecarregando o cérebro com estes mensageiros negativos. Que são, na verdade, a expressão de nossa angústia, dor e sofrimento. Por outro lado, os mensageiros positivos são gerados em processos de descarga, seja ele qual for. Sendo assim, para um matemático que utiliza constantemente o pensamento, toda solução gera descarga e consequentemente mensageiros positivos. E isso nos traz boas sensações.

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Como sabemos o transtorno existencial tem como causa um trauma. Este trauma se repete em nossas vidas materializado em nossos dramas pessoais, ou melhor, em nossa interdependência expressa por todas as nossas causações(“eu”). Sendo assim, como uma instância do problema atual de fato nunca irá resolver o trauma, não teremos descarga e solução, porque o processo do pensamento via gradiente não vai chegar em uma solução através de equivalências. Visto que o trauma é justamente caracterizado por esta má formação. Em resumo, o quebra-cabeças nunca se fecha. Com isso, caímos na ativação sem descarga, e isso implica em mensageiros negativos e mais angústia. Todo este processo é explicado em nossa minissérie sobre a mente( assista gratuitamente a minissérie A Mente em nossa plataforma bemvindo.supremewisdom.one).


A partir daí se entra em um loop, onde a pessoa entra em desespero, procura mais ainda por uma solução, joga energia em um problema insolúvel, gerando mais mensageiros negativos e aumentando ainda mais a angústia. Com essa evolução o desespero pode chegar a um ponto onde a pessoa toma indiretamente a decisão de se suicidar por não aguentar mais. Essa sensação atinge um nível que ameaça à integridade do continuum causal, caindo em uma das causas do suicídio direto.


Como sabemos de outros artigos, quando esse nível é atingido caímos no domínio do suicídio direto, que é quando se tem uma sensação de desintegração causal. Precisamos lembrar que esta sensação de desintegração causal também surge em um momento belíssimo do ser humano, que é o momento do Despertar, e até mesmo da Libertação. Seria a libélula perceber que pode entrar e sair por várias janelas e de fato nunca esteve preso. Perceber, que de fato, era sua mente que estava presa.


Nos domínios da ameaça à integridade do continuum causal a decisão quase deixa de ser consciente. Quando a integridade causal da mente é desintegrada, a vida por si só começa a deixar de existir, sem integridade do continuum causal não há mais a mente nem o corpo. Por isso o suicídio faz parte de todos os níveis de abstração do universo. Ou seja, uma célula se suicida e uma galáxia ou sol também se suicida. Todo este processo é explicado em nossa minissérie sobre a mente( assista gratuitamente a minissérie A Mente em nossa plataforma bemvindo.supremewisdom.one).


Tendo em vista que conseguimos mapear o problema, agora podemos ir em direção a solução. Sabemos que o disparo pulsional dos neurônios ontológicos afetados pelo trauma é a origem obsessiva dos pensamentos deste transtorno, então a transcendência do problema implica em redirecionar a energia dispersa original do trauma através de um deslocamento ontológico.


Precisamos dar uma saída para essa energia, só que sem resolver problema algum. Isso porque, simplesmente, não existe problema para ser solucionado. O problema surge porque simbolizamos o Real e o mecanismo do pensamento exige via gradiente uma solução de equivalência. A dualidade solução x problema se dissolve naturalmente neste processo e o que se ganha é uma profunda consciência.


Neste momento é preciso aceitar que a sabedoria gerada pelo Despertar Consciente é o caminho da paz, é preciso aceitar a soberania da consciência e da sabedoria. Este processo precisa ser conduzido e induzido. Não acontece naturalmente. Mas a plasticidade da mente e as marcas da existência permitem que este deslocamento ontológico dos neurônios afetados pelo trauma seja realizado.


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Nos vemos em breve.

O Transtorno Existencial e o Suicídio

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