Durante a vida muitos são os questionamentos que pairam em nossa mente. Tentar entender o porquê das coisas sempre foi o imperativo que fez a humanidade evoluir. Porém algumas perguntas parecem não ter resposta.
Preparamos para você uma série de artigos com alguns desses questionamentos e dúvidas, todos baseados na consciência e sabedoria do Real, que visam uma compreensão, não entendimento, destas importantes questões. Hoje, começaremos falando sobre em quem podemos realmente confiar, vivendo em um mundo onde muitas pessoas, correntes de pensamento, influenciadores e religiões se dizem donas da verdade.
Quem conhece a mente sabe que de fato, verdadeiramente, não podemos confiar em ninguém, nem em nós mesmos. Solicitar a sua “confiança” pode ser um meio ardiloso para obter benefícios próprios. Como sabemos através da Supreme Mind, nossa mente não é integrada e não possui um centro. Dependendo do contexto social que nos encontramos, atuamos com uma submente, e é espantoso como até hoje as pessoas não se dão conta disso. Uma submente é algo bem mais complexo do que a persona junguiana. Uma pessoa profundamente religiosa pode ao mesmo tempo ser profundamente profana. Quanto mais desintegrado é uma mente mais ela permite que existam submentes opostas em sua constituição. Desta forma, o processo de confiança não deve existir, nem mesmo entre você e suas próprias submentes.
Conforme Carl Jung salientou, mesmo que de forma ainda superficial, temos partes da mente bem desenvolvida e partes com baixo desenvolvimento. Submentes que vivem mais na ignorância e submentes com mais sabedoria e conhecimento. Muitas vezes quando você precisa tomar uma decisão importante, o ideal é que você faça isso após uma noite de sono, pois quando você dorme as suas submentes se integram e compartilham informações entre si, te dando uma solução mais sólida.
Chegamos então a um dilema: se não podemos confiar nem em nós mesmo, em nossas submentes, que dirá confiar no próximo, certo? Bom, até determinado ponto sim, mas aí chegamos em um problema. Todos nós precisamos da experimentação ou prática e a prática deve ser passada de uma pessoa para outra. Imagina, por exemplo, se fosse possível ler o livro “Como ser o melhor jogador de futebol do mundo” e quando terminasse sua leitura, você estaria jogando futebol no nível profissional, só graças a leitura. O mundo não funciona dessa forma. Na teoria, teoria e prática são a mesma coisa, mas na prática, não.
A prática é um processo fundamental. Só que você pode escolher entre o processo de tentar por conta própria, na base da tentativa e erro, vivenciando todos os problemas e caminhos equivocados; ou ter alguém te auxiliando nesse processo, te indicando o melhor caminho ou forma de fazer. A solução a este dilema está justamente aqui, sua confiança tem que estar no limite da prática. Ou seja, não faça transferências mentais, fenômeno estudado profundamente por Freud. Não confunda um médico ou sacerdote, como a pessoa amada de sua vida ou o representante de Deus na terra. Estas transferências são naturais, devido à carência humana. Sendo assim, naturalmente, o seu professor de ginástica tão legal, pode se transformar em alguém que brutalmente te agrida, depois de você confundir sua submente de professor com a submente de seu futuro marido. Se você não compreender este limite, a responsabilidade é sua e você está no risco. Tenha bastante cuidado nas transferências de confiança entre contextos diferentes em sua vida.
Hoje existe muito desse empoderamento, onde fazemos de uma pessoa fonte de total confiança. Algo que acontece muito no meio religioso e também no meio artístico, por exemplo. Porém esta maneira imprudente de se entregar acaba sempre retornando, pois, o Real atua e aquela imagem perfeita do outro se quebra ocasionando o desmoronamento de verdades fundamentais, que como já vimos anteriormente em outros artigos, acaba causando os principais transtornos da mente. É cada vez maior a quantidade de pessoas religiosas e dos jovens com quadros de depressão e outros transtornos mentais. Este sofrimento está na base do ser humano e é chamado transtorno da distorção do Real. Quando não conseguimos mais sustentar nossa visão ilusória do mundo, e precisamos nos adaptar ao Real. Isso nos causa sofrimento através de mensageiros negativos no cérebro, neuromodulares e neurotransmissores.
Outro bom exemplo é em relação aos famosos gurus. O guru é aquele que se apropria de uma experimentação “vaga” do Real. E ainda, com pé egóico e narcísico, retorna para exaltar o seu feito. Só que a transferência da carência humana é tão grande e o guru tão despreparado para o Real, já que o mundo místico não tem contrapartida no Real, que ele cai nas armadilhas das suas próprias submentes e fica no risco de cometer diversas atrocidades.
Quando se atravessa então todos estes desafios, inclusive ultrapassando a própria Supreme Mind, se chega ao vazio compassivo do “um”. Esse vazio compassivo do “um” é cheio de sabedoria e pleno de consciência, onde não existe possibilidade para a vaidade, para o simbolismo ou para egoísmo. Nesse ponto se reconhece tudo como fenômenos da mente e o poder dela em fabricar seus desejos e tentar realizá-los.
A mente tem a capacidade de criar muitas coisas que não existem ou que não aconteceram realmente com você, mas que ficam registrados com a qualidade de real, de que realmente existiu. Uma visão de Jesus pelos Cristãos, de Buda pelos Budistas, de Maomé pelos Islâmicos, de Moisés pelos Judeus, ou de um ente já morto pelos seus amados pais. A mente fabrica seus desejos com toda sua força e intensidade. A mente cria várias “teias”, uma por cima da outra, e você normalmente fica preso em algumas delas. Você precisa sempre buscar, ir além e ultrapassar essas camadas para se aproximar do Real e essa é a proposta da Supreme Mind, te ajudar nessa caminhada e nesta travessia em direção ao Real.
Na Supreme Mind temos uma prática e essa prática tem um compromisso com o seu sofrimento, com a sua angústia e com a sua dificuldade em viver, te trazendo paz, consciência e sabedoria. Esse é o papel da Supreme Mind, o compromisso com sua paz, bem-estar, saúde e felicidade e com seu Despertar Consciente.
Se você quer ter uma maior compreensão sobre o mundo ao seu redor e sobre si mesmo, e deseja transformar definitivamente seu sofrimento em paz através do Despertar Consciente, acesse agora mesmo, nossa plataforma em bemvindo.supremewisdom.one.
Nos vemos em breve.

Em quem podemos confiar?

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *