A morte é um dos processos da existência que mais assusta e gera questionamentos nas pessoas. A imagem criada da morte é de uma grande vilã da história, porém é importante compreender que ela faz parte de todo ciclo do universo. No artigo de hoje vamos abordar este tema e ajudá-lo a compreender essa parte tão importante da vida.
Se tentarmos responder essa pergunta de forma simbólica, não encontraremos uma resposta, pois a morte não pode ser simbolizada ou explicada em termos de conhecimento. Somente através da consciência e sabedoria poderemos nos aproximar deste tema. Porém, ela pode ser compreendida. Existe uma diferença fundamental entre explicar/entender e compreender alguma coisa.
Entendimento é pegar um novo símbolo e tentar encaixar no seu modelo subjetivo simbólico, ou seja, é tentar pegar esse algo novo e tentar encaixá-lo dentro do conhecimento que você já possui. Se esse novo símbolo não é compatível com a sua rede ontológica simbólica, ele é expelido e você considera que ele não tem a ver com seu conhecimento e que você não o entende.
Já na compreensão as coisas são um pouco diferentes, nela você se protege desse condicionamento simbólico. Então você pega esse algo novo e, mesmo que ele não tenha uma ligação via formações mentais com outros neurônios, e seu condicionamento te diga que ele não tem nada a ver com seu conhecimento, você o mantém. A compreensão tem um processo de aceitação sem julgamento e condicionamento, diferente do modelo simbólico de entendimento que julga, segrega e expeli.
Desta forma, em termos de entendimento e conhecimento a morte é inexplicável. Porém dentro da consciência e sabedoria é possível compreender a morte através de uma quebra completa da nossa visão de mundo. Para compreender a morte você precisa compreender a consciência.
Compreendendo, por exemplo, o que estamos fazendo aqui, para aonde estamos indo, qual é a nossa causa, o que é a mente, o que é o corpo, qual é o propósito da sua mente e do universo, o que é o Real, entre outras questões. Se você não iniciar sua compreensão nessas coisas, você não irá compreender a morte. Para compreendê-las você precisa Despertar.
Todas essas coisas só são compreendidas quando se tem alguma experiência na prática nos ensinamentos, porque não se consegue responder essas questões via intelecto. A simbolização é um processo que nos sequestra e nos confina em uma caverna. Nos amedronta, nos condiciona, nos prende em nós mesmos e nos retira a capacidade de ver o Real. Atualmente interpretamos o Real, não vivemos o Real. Como questionou Platão: Como alguém descreveria o mundo se saísse a primeira vez desta caverna?
Por isso a Supreme Mind possui um compromisso terapêutico e não teórico. Nossa função não é explicar perguntas teóricas do mundo simbólico sem fundamentação no Real. Nossa função é te auxiliar por meio de práticas e ensinamentos a alcançar a consciência e sabedoria. A Supreme Mind se compromete com seu Despertar Consciente. Embora para isso, precisamos estar cientes, que o caminho até lá não é imediato como tomar um medicamento. Mesmo porque, sabemos que os medicamentos psiquicos apenas nos anestesiam para o Real, não curam (por isso você não pode parar de tomar) nem ajudam no seu Despertar.
Uma questão importante é que o despertar não é fugir das ilusões. É saber reconhecê-las, aprender a conviver com elas e compreender que você está em um mundo de ilusão, mas isso não é ruim. Ao contrário, o contato com a vacuidade do mundo traz muita paz e serenidade. No entanto, hoje a grande maioria das pessoas acredita firmemente no mundo que estão vivendo, a ilusão é confundida com o Real e isso causa muito sofrimento e angústia. E o pior, é que não vemos mais o mundo como ele é, o Real, e sim como ele foi simbolizado pelo conhecimento, nosso real subjetivo. Portanto, verdadeiramente, o mundo que vivemos não é mais o mundo Real, e isso como sabemos, causa inúmeros transtornos mentais, como a própria depressão.
O universo é insondável pela estrada da simbolização. O conhecimento tenta resolver isso com as teorias simbólicas imaginárias ou formais, mas é como tentar segurar um tsunami com uma simples bacia. O universo, porém, pode ser experimentado pela consciência através da sabedoria. A sabedoria permite uma aproximação da insondabilidade e do desconhecido, retirando nosso medo intrínseco, e quando isso acontece, é estabelecido um diálogo terapêutico com toda a existência.
O mais importante da morte é trazer ela para a sua vida, entender ela como um processo que a todo tempo te mostra as marcas da existência, onde tudo nasce, vive e morre ou se transforma. Que tudo é interdependente, que nada tem existência inerente e tudo é impermanente. A morte, assim como o universo, também tem essas propriedades. E existe ainda um lado belo e transformador em tudo isso, pois amamos o nascimento, mas odiamos a morte, mas um depende do outro. O problema aqui é que analisamos o mundo através do “eu” do conhecimento e não com a “presença” da sabedoria. Analisamos o mundo pelo ego e não pela consciência. Não há luz sem sombra, nem sombra sem luz.
O universo está a todo momento em transformação. A morte faz parte da vida e a vida faz parte da morte. Ela tem um lado de paz, tranquilidade e alívio que não conseguimos experimentar vivendo no ego e no “eu”. Porém a consciência da sabedoria nos permite uma aproximação saudável com a morte via as marcas da existência. Leia nossos artigos sobre as marcas da existência.
Se você quer ter uma maior compreensão sobre o mundo ao seu redor e sobre si mesmo, e deseja transformar definitivamente seu sofrimento em paz através do Despertar Consciente, acesse agora mesmo, nossa plataforma em bemvindo.supremewisdom.one.
Nos vemos em breve.

Como explicar a morte?

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